domingo, 20 de novembro de 2011

NOVEMBRO | APRESENTAÇÃO TRABALHOS DUOS E TRIOS

AULA 58 (dia 01, terça-feira) - AULA 59 (dia 03, quinta-feira)
AULA 60 (dia 08, terça-feira) - AULA 61 (dia 10, quinta-feira)
AULA 62 (dia 15, terça-feira) - AULA 63 (dia 17, quinta-feira)

Com exceção dos dias em que não houve aulas por ocasião da ACTA (Semana Integração FAUFBA, dia 08) e do feriado em celebração à Proclamação da República (dia 15), as aulas que seguiram à apresentação ds diretrizes das propostas e divisão interna de grupo, foram dedicadas à orientação dos trabalhos em duos e trios, em sala de aula.

Na seqüência, na última quinta-feira (17) houve a apresentação dos trabalhos desenvolvidos em duos e trios. A apresentação aconteceu por grupos (Grupos 1 a 4) - com a ausência da prof. Paola, que estava em Belo Horizonte participando de dois eventos (SIMPURB e Cidade e Cultura).

Ao final da apresentação de cada grupo, houve um pequeno debate sobre o que foi apresentado. Foram questionadas a pertinência das propostas e feitas algumas considerações no que tangia à questão da representação gráfica das propostas, bem como questionou-se sobre os desdobramentos futuros e as ideias de conclusão das propostas. De um modo geral, todas as apresentações dos processos foram muito satisfatórias. Os estudantes voltam, a partir de agora, a trabalhar em grupos sobre o plano geral de intervenção. Abaixo, uma pequena síntese dos trabalhos, em ordem das apresentações:




Grupo 2: Daniel Sabóia, Patricia Almeida, Marina Barreto, Fábio Steque e Laure Chaigneau

O trabalho "Avenida Contorno: o cotidiano como resistência" está baseado num plano geral de intervenção que considera três diretrizes processuais: colisão (criação de acessos apropriáveis a determinadas áreas onde não há permeabilidade ou contato entre determinadas comunidades ou pessoas, e também a ligação entre as praias do MAM e a da Preguiça); transposição da Avenida Contorno, com a ligação entre os dois lados da via; e conexão (previsão de pontos de ônibus nos locais de intervenção ao longo da Av. Contorno e a proposta de uma "via náutica" com outras novas paradas propostas). O grupo também apresentou alguns projetos complementares à proposta geral, como um quebra-mar na praia da Preguiça e o cobrimento da "vala" que margeia a Av. Contorno.


Ilustração-síntese da apresentação da Trabalho Grupo 2

 O grupo 2 decidiu não se dividir em duos ou trios, apresentando, portanto, um único trabalho, com a justificativa de dar, nesse momento, maior unidade nas intervenções. A divisão em duos e trios ocorrerá na seqüência dos trabalhos: a partir da intervenção global apresentada na última aula, os estudantes desenvolverão os projetos  - cujos locais de intervenção e algumas propostas formais já foram indicados.




Grupo 4:

O grupo 4 foi dividido em duas duplas e um trio, e assim o trabalho, que se propõe criar áreas de ambiência do misto no bairro Pituba, foi dividido em três temporalidades: dia, noite (ambos considerando o período entre 2ª e 6ª feiras) e fim de semana (considerando as temporalidades dia e noite), que aparece como temporalidade por ter sido notado uma temporalidade específica nos dias que compreendem este período: a de "esvaziamento" do espaço urbano. As equipes apresentaram as conclusões sobre essas temporalidades a partir de suas interpretações e também a partir da intermediação de locutores, apontando, por fim, suas propostas de intervenção em três pontos distintos - as quais não estão, necessariamente, relacionadas às referidas temporalidades.


Dia: Dupla 1: Constance de Regloix e Vinicius Bustani 

Relacionando as atividades do Dia e os espaços onde não há a ambiência do misto, a dupla propôs intervir na Rua Messe do Amor, nos seus dois trechos - peatonal e onde há circulação de veículos. Assim, é proposta uma feira com características distintas, uma fixa e outra flexível (móvel). A dupla também propôs uma intervenção na Lagoa próxima, urbanizando-a.


Ilustração-síntese da apresentação do Trabalho Dupla 1 - Grupo 4


Noite: Trio: Carolina Castro, Ferdinand Maigre e Vitória Marechal

A apresentação da temporalidade Noite contou com a constatação de determinados pontos de muvuca existentes na área de intervenção, e a vontade da realização nesses espaços de táticas que proporcionem maior segurança, entre outros fatores. A noite foi claramente abordada como tempo cronológico (reflete-se isso também na apresentação gráfica da equipe). Chamamos a atenção da equipe quanto a pertinência de considerar a noite não somente como contraposição ao dia, uma vez que ela abarca personagens e temas próprios. Propostas que consideram apenas essa condição de noite podem acabar, muitas vezes, por considerar que a solução para dar segurança a estes espaços da noite, como maior iluminação pública ou a criação de equipamentos de lazer noturno, acabem por torná-los um "dia" artificial - deixando de considerar, de fato, a importância do espaço noturno na cidade. Faz-se necessário, talvez, pensar outros dispositivos de segurança que tragam à noite a própria "luz da noite".

Ilustração-síntese da apresentação do Trabalho Trio - Grupo 4


Fim de semana: Dupla 2: Marina Moreira e Victor Telles 


A dupla apresentou a temporalidade Fim de semana, em que foram observados alguns trechos da orla do bairro: aridez e maus cuidados na relação do passeio com a faixa de areia foram os aspectos principais que nortearam as intenções de projeto. As intervenções apresentadas, por sua vez, trataram de proporcionar uso especialmente a esses espaços, com a instalação de porta-barracas sob o passeio, novos abrigos de ônibus que pudessem servir também de dormitório a moradores de rua, e também um uso mais intenso da Rua Sergipe.


Ilustração-síntese da apresentação do Trabalho Dupla - Grupo 4




Grupo 3:

O grupo 3 também dividiu-se em duas duplas e um trio. Trabalhando com o tema apropriação, as áreas de intervenção escolhidas foram três: a conexão entre duas áreas próximas, a Praça Nossa Senhora da Luz e a Praça Wilson Lins, na Pituba; e a praça do Shopping Iguatemi. 


Trio: Anderson Freitas, Dilton Lopes e Stella Moraes

O trio vem desenvolvendo um trabalho interessante de conexão e desejo de apropriação (uso efetivo) de duas praças do bairro Pituba, em parceria com uma das duplas do grupo. A Praça Nossa Senhora da Luz ganhou um novo desenho e uma conexão direta com a praça Wilson Lins, situada nas imediações, junto à orla. A proposta de conexão entre as praças por de baixo da via (orla), agora elevada neste trecho), tem intenção de permeabilidade ao longo de um "vazio de possibilidades".


Ilustração-síntese da apresentação do Trabalho Trio - Grupo 3

Dupla: Karolina Naves e Felipe Dansiger

A dupla, que durante o processo projetual conversou diretamente com o trio responsável pela intervenção na Praça Nossa Senhora da Luz, propõe novos usos à praça Wilson Lins, desenhando-a e provendo-a de atividades tais como chuveiros públicos e um grande espaço para atividades efêmeras. Algumas questões referêntes à dimensão (escala) de alguns elementos arquitetônicos, como escadas que poderiam ter os degraus mais amplos e maiores, foram considerados no debate que se seguiu à apresentação.

Ilustração-síntese da apresentação da Trabalho Duo 1 - Grupo 3

Dupla: Crislâine Anchau e Jarbas Fernandes

Na praça do Iguatemi, a dupla Crislâine e Jarbas apresenta possibilidades de novos fluxos, especialmente de pedestres, a partir da intervenção proposta. Elementos como água, vegetação e mobiliário urbano foram considerados no intuito de criar maior permanência nessa praça caracterizada pelo grupo como um grande lugar árido e de passagem.

Ilustração-síntese da apresentação da Trabalho Duo 2 - Grupo 3




Grupo 1:

O Grupo 1 também havia se dividido em três equipes: uma dupla e dois trios, cada um responsável por uma determinada área da região Barra/Graça. No intuito de trabalhar com a questão de limites e zonas de transição (ligações verticais e horizontais), o grupo propôs fazer ligações horizontais e verticais na enconsta/ frontispício do Corredor da Vitória voltada para a Baía de Todos os Santos. Uma das duplas (Caio e Rafael), no entanto, responsável pela área do terreno da paróquia (Graça), estacionamento e Museu de Arte da Bahia, não compareceu à apresentação.

A outra dupla (Hélia e Sophia) estiveram presentes, mas também não realizaram apresentação, pois disseram ainda precisar conversar mais sobre suas inquietações referentes à proposta de intervenção na Vila Brandão. Seguiu-se, então, ao final da aula, um debate sobre intervenção em favelas, alimentado pelas experiências pessoais do prof. Eduardo em Alagados e as intervenções lá propostas para o mínimo possível de interferência na comunidade. O professor disse que nossos paradigmas, como técnicos, são diferentes dos moradores dessas comunidades, e que o trio de alunas deveriam primeiramente esgotar as possibilidades de intervenção antes de propor a relocação total da comunidade - mesmo que para um terreno muito próximo ao local onde hoje está instalada a comunidade. 

Trio: Angela Aguiar, Jamille Bastos, Larissa Miguel


O trio responsável apresentou suas propostas de ligações verticais e horizontais na encosta do Corredor da Vitória/ Baía de Todos os Santos. As ligações verticais se dariam apor meio teleféricos e as horizontais, principalmente, pela desapropriação de píeres privados e a criação de uma via náutica. Ambas permitiriam o uso público do frontispício. Além disso, a equipe prevê uma biblioteca como novo uso da residência universitária da UFBA, incluindo ali um plano inclinado e um mirante público.

 
Ilustração-síntese da apresentação da Trabalho Trio 1 - Grupo 1


terça-feira, 1 de novembro de 2011

OUTUBRO | Apresentação diretrizes de trabalho + divisão equipes + orientação

OUTUBRO

AULA 50 (dia 04, terça-feira) - AULA 51 (dia 06, quinta-feira)
AULA 52 (dia 11, terça-feira) - AULA 53 (dia 13, quinta-feira)
AULA 54 (dia 18, terça-feira) - AULA 55 (dia 20, quinta-feira)
AULA 56 (dia 25, terça-feira) - AULA 57 (dia 27, quinta-feira)

A primeira aula de outubro (dia 04) dá início à "Etapa 2" das atividades do atelier, e foi dedicada à apresentação das propostas de trabalho dos grupos, que apresentaram suas questões, metodologia, área, escalas, diretrizes e plano geral de trabalho.

Grupo 1:
A partir do uso misto, o grupo está trabalhando com LIMITES E ZONA DE TRANSIÇÃO no frontispício da Vitória, sendo a metodologia de trabalho "criar uma zona de transição no limite entre duas áreas" (Vitória - Vila Brandão - Graça - Barra). Foram apresentadas áreas com potenciais de intervenção, no intuito de facilitar a comunicação tanto de quem vai como de quem vem (moradores e demais usuários da área). Apesar de o grupo, segundo seus integrantes, dizerem ter encontrado o nó do problema para começarem as proposições, a turma, como um todo, foi da opinião de essa vontade não ficou muito clara na apresentação, especialmente pelo fato de a equipe ter "delimitado" a área em questão com uma poligonal - o que, excluiria a possibilidade de "vazão" e de interpenetração nas áreas adjacentes. Foi proposto ao grupo uma maior aproximação à área em questão.


Ilustração-síntese da apresentação da Proposta de Trabalho do Grupo 1 

Grupo 2:
O grupo apresentou sua proposta de trabalho com base na sua questão A RUA COMO ESPAÇO DE RELAÇÕES - Limites, ilhas e conexões. A partir da compreensão dos estados de rua e dos processos políticos que envolvem a cidade, o grupo apresenta a Avenida Contorno enquanto limite (uma "vala" indicadores de espaço "vazio" e "inóspito", cuja prioridade é o carro; impraticável para o pedestre), cuja região seria pontuada por "ilhas". A apresentação do grupo contou também com ilustrações dos recentes processos de gentrificação do projeto "Santa Tereza"; e analisou ainda o processo de "resistência pelo cotidiano" do 2 de Julho aos tais processos de gentrificação. Indicando a área como potência para espaços de relações, o grupo utilizou-se de táticas de aproximação para conhecê-la com mais propriedade, a partir da errância e do "baleiro" (conversa com a população sobre suas memórias, fluxos, caminhos, limites, coexões e permeabilidades).


 
Ilustração-síntese da apresentação do Grupo 2 (Metodologia da Proposta de Trabalho) 

Grupo 3:
O grupo 3 deteve-se no estudo de três praças: Iguatemi (em frente ao shopping center), Nossa Senhora da Luz (Pituba) e Ana Lúcia Magalhães (fim de Linha da Avenida Paulo VI). A questão da APROPRIAÇÃO é bastante presente na análise do grupo: além de analisarem questões de corporalidade e permanência, a ideia inicial era perceber espaços em que não fosse detectada a apropriação propriamente dita. O plano geral do grupo é propor equipamentos ou ideias que propiciem experiências sensoriais coletivas e/ ou que qualifiquem o lugar em questão e potencialize nele a apropriação. Como processo-tentativa, o grupo apresentou a experiência "tenda-gazebo": a montagem de um toldo-cobertura que, na impossibilidade de ser instalado na praça do Iguatemi, foi alocado na entrada da FAUFBA, cujo objetivo era proteger as pessoas do sol. O feito levantou uma série de questões pertinentes à funcionalidade do equipamento. Ao final da apresentação foi levantada a ausência da importância das temporalidades dia e noite nas análises da equipe - condicionantes que "apareceram" da Avenida Sete no semestre passado, de onde, justamente,  surgiu a questão da "apropriação".

Ilustração-síntese da apresentação do Grupo 3 

Grupo 4:
A apresentação do grupo 4 deteve-se também na sua questão: AMBIÊNCIA DO USO MISTO. Tratando da importância da temporalidade no espaço público, o grupo apresentou duas "ambiências" como áreas de interesse para intervenção: o Comércio, o qual tem uso comercial intenso durante o dia, e apresenta um "vazio noturno"; e a Rua Amazonas, na Pituba, a qual tem predominância de uso residencial. No intuito de relacionar espaços transversais às ruas de grande fluxo, o grupo estudará, nos pólos e conexões das referidas áreas, possibilidades de criar a "ambiência do uso misto" em espaços que não apresentam, a partir de sua análise, tal característica.

Ilustração-síntese da apresentação da Proposta de Traalho do Grupo 3




Continuando com os relatos do mês, na aula do dia 06 os alunos foram liberados para que fizessem mais um trabalho de campo. No encontro seguinte (18), portanto,  após uma semana sem aulas, por conta do workshop "Que cidad é essa?" (na FAUFBA), houve nova apresentação das diretrizes de trabalho, a divisão das equipes em duos e trios (em função das diretrizes e do plano geral de cada grupo), e ainda a definição conjunta do cronograma da Etapa 2 das atividades do atelier.
Quadro com o cronograma da Etapa 2 de atelier (novembro-dezembro/2011)

Depois dessa aula iniciou-se a orientação dos trabalhos em duos e trios, desde a aula do dia 20 e irá até a aula do dia 03/novembro.

SETEMBRO | Definição e apresentação das propostas de trabalho

SETEMBRO

AULA 41 (dia 01, quinta-feira)
AULA 42 (dia 06, terça-feira) - AULA 43 (dia 08, quinta-feira)
AULA 44 (dia 13, terça-feira) - AULA 45 (dia 15, quinta-feira)
AULA 46 (dia 20, terça-feira) - AULA 47 (dia 22, quinta-feira)
AULA 48 (dia 27, terça-feira) - AULA 49 (dia 29, quinta-feira)

Após os debates das duas aulas anteriores, houve em sala de aula (dia 06) um trabalho sistemático de articulação das quatros questões dos grupos (como elas se relacionam e interferem entre si); e o início do trabalho em grupos: definição da proposta/ metodologia de trabalho (atividade que continuou na aula seguinte, ambas com a orientação dos professores - "o que/ como quer fazer").


Quadro-síntese da articulação entre as quatro questões dos grupos 

Na aula do dia 8 foi também atualizado o cronograma da Etapa 1 da disciplina:

Quadro da atualização do cronograma da Etapa 1 de atelier

Depois de uma aula em trabalho de campo (dia 13), os grupos puderam discutir na aula seguinte sobre a definição da área de intervenção/ escalas (atividade que continuou na aula seguinte, com a orientação dos professores - "onde quer fazer"). Na segunda metade dessa aula a turma compareceu à palestra do prof. Carlos Vainer (UFRJ), no Auditório 1 da FAUFBA, cujo título era "Megaeventos: do urbanismo flexível à cidade de exceção".

Novamente em trabalho de campo dia 20, os grupos retornaram ao atelier na aula do dia 22 para a definição das diretrizes gerais/ plano de ação (contando também com a orientação dos professores - "o que/ como vai fazer"). Depois da terceira aula em campo, a aula do dia 29 voltou a ser em atelier, com a definição do plano geral de ação/ intervenção (também com a orientação dos professores - "de que forma vai fazer").

Como essa postagem se refere apenas à um breve resumo das últimas aulas, nos limitaremos apenas a citar o tipo de atividade feita em cada trabalho de grupo, deixando para a aula de apresentação (04/outubro) a sistematização de todo o processo. (ver post seguinte)

SÍNTESE DEBATE TEXTOS E ANÁLISE PROJETOS

Solicitamos aos alunos que escrevessem um pequeno texto-síntese sobre o debate dos textos e as análises dos projetos escolhidos para que, igualmente como solicitado quando das questões, pudéssemos incrementar e complexificar sua compreensão aqui no Blog. Abaixo, portanto, estão os referidos textos:


Grupo 1:
(estamos aguardando o envio e a publicação do texto do grupo)

Grupo 2:
(estamos aguardando o envio e a publicação do texto do grupo)

Grupo 3:
Nossa equipe está estudando a apropriação dos espaços públicos. Para isto, analisamos algumas obras arquitetônicas que são apropriadas pelas pessoas, a fim de entender as diversas formas de apropriação e como provocá-la ou mantê-la, suas causas e efeitos, além de lermos algumas teses de mestrado, acerca do assunto. As obras escolhidas foram: o MASP e o Sesc Pompéia, em São Paulo, o Centro Georges Pompidou, na França, e as passarelas projetadas pelo arquiteto Lelé, em Salvador.

O MASP é apropriado, pois seu vão foi projetado para tal fim, é a “arquitetura da liberdade”, como John Cage definiu o MASP. O Sesc Pompéia, já tem outra dimensão de projeto, pois, ao contrário do MASP, que foi projetado para ser apropriado, esta foi uma intervenção para que a apropriação, que já existia, continuasse a acontecer. O Centro Geordes Pompidou e as passarelas, que não foram feitos para serem apropriados, mas o foram, sendo que no Pompidou, a apropriação se deu no entorno, para o lazer, e as passarelas a parte interna, para o comércio dos ambulantes.

Por fim, refletimos sobre um novo de uma passarela para Salvador, projetado por Lelé, que conta com uma esteira rolante, justamente para não ser apropriado, ou seja, ser. um projeto anti-apropriação.


Grupo 4:                                                                                                                                  
(estamos aguardando o envio e a publicação do texto do grupo)

QUESTÕES

Solicitamos aos alunos que escrevessem um pequeno texto sobre suas questões para que pudéssemos incrementar e complexificar sua compreensão aqui no Blog. Abaixo, portanto, estão os referidos textos: 

Grupo 1: Limites e zonas de transição
(estamos aguardando o envio e a publicação do texto do grupo) 

Grupo 2: Rua como espaço de relações
(estamos aguardando o envio e a publicação do texto do grupo) 

Grupo 3: Apropriação do espaço público
De acordo com o desenvolvimento das questões abordadas pelos grupos, a existência da apropriação está relacionada a um estado de rua, à heterogeneidade de usos e usuários e à zonas de transição que podem acontecer em espaços de diferentes estados, como o público e privado; renda baixa e renda alta, uso comercial e uso residencial...

Para o grupo 3, existe uma zona de transição entre esses estados, e a permeabilidade deles cria espaços de transformação cheios de possibilidades e apropriações efêmeras, mesmo porque quando a apropriação torna-se fixa tal espaço deixa de ser público para ser privado, pois as possibilidades são esgotadas (ex.: quando um morador de rua constrói num espaço público uma residência fixa, mesmo esse espaço sendo legalmente público aquele território pertence a um usuário e não mais a qualquer outro.)

Um exemplo de espaço de transição é o vão do MASP, em São Paulo, no qual em seu vazio cheio de possibilidades acontecem apropriações diversas, entre a rua (público) e o museu (privado); outro exemplo é a Praça da Piedade em Salvador, na qual acontecem diversas atividades de forma livre e efêmera, (moradores de rua, equipes de TV, vendedores ambulantes, moradores dos prédios ao redor, turistas...). Nesses dois espaços acontece o estado de rua, a pluralidade de usos e usuários, a efemeridade de apropriações possibilitando o vazio cheio de possibilidades e a transição de diferentes estados. 

Grupo 4: As ambiências do (uso) misto (reverberações no espaço ublico)
(estamos aguardando o envio e a publicação do texto do grupo)

AGOSTO | Definição e apresentação das "questões"

AGOSTO

AULA 36 (dia 16, terça-feira) - AULA 37 (dia 18, quinta-feira)
AULA 38 (dia 23, terça-feira) - AULA 39 (dia 25, quinta-feira)
AULA 40 (dia 30, terça-feira)


Nesse início de semestre uma de nossas alunas de intercâmbio, Mélanie (Lille - França), nos deixou, mas, enquanto ela voltava pra casa, recebíamos aqui três novos alunos, colegas de faculdade de Mélanie: Constance, Laure e Fredinand; e ainda o aluno regular da FAUFBA Fábio Steque, que já cursara o Atelier 5 em 2010.1, e que estava em intercâmbio no Porto, em Portugal. Poucos dias depois, recebemos também na turma também a aluna regular da FAUFBA Jamille Bastos, que também já cursara o Atelier 5 em 2010.1, e que estava em intercâmbio em Munique, na Alemanha. E ainda depois, passaram a freqüentar nossas aulas de atelier os alunos, também regulares da FAUFBA, Caio Mendes e Rafael Marques. 

A partir dessa postagem serão colocadas aqui algumas fotografias do quadro branco da sala de aula feitas pelo prof. Eduardo. Essa ajuda com as fotos também aconteceu ao longo do semestre passado, quando os profs. Eduardo e Paola, por vezes, complementaram os relatos do Blog com as sínteses de determinadas aulas. 


A primeira aula do semestre (15) foi "transferida" para o dia anterior, para que os alunos pudessem assistir à mesa-redonda "Homens lentos, espaços opacos e rugosidades: atualização de conceitos de Milton Santos", no Auditório Mastaba da faculdade, com a presença dos profs. Ana Clara Torres Ribeiro (UFRJ), Cassio Hissa (UFMG), e Ana Fernandes e Paola Berenstein Jacques, da FAUFBA.

Na aula seguinte (18), nosso primeiro encontro efetivo do semestre, debatemos o texto de Milton Santos  "A Força do Lugar" (livro "A Natureza do Espaço"), que os alunos leram previamente. Ao longo do debate foram retomadas as questões de cada grupo (sínteses), que começaram a ser elaboradas com a apresentação final do semestre anterior, relacionando-as com o tema da disciplina. Relacionando "partilha e conflito no espaço público", as questões devem sempre ter em mente seu aporte na cidade.

Depois, na aula do dia 23 (início da "Etapa 1" das atividades do atelier), os alunos apresentaram suas questões, articulando-as com o tema central do atelier; bem como a proposta de textos/projetos para indicá-los e apresentá-los posteriormente em sala de aula. As questões centrais foram assim definidas:


Grupo 1: Limites e zonas de transição
(Angela Aguiar, Hélia Braga, Larissa Miguel, Natália Coutinho, Sophia O´Sullivan + Caio Mendes, Jamille Bastos e Rafael Marques)
 
Grupo 2: Rua como espaço de relações
(Daniel Sabóia, Patricia Almeida, Marina Barreto, Fábio Steque e Laure Chaigneau)

Grupo 3: Apropriação do espaço público
(Anderson Freitas, Crislâine Anchau, Dilton Lopes, Felipe Dansiger, Jarbas Fernandes, Karolina Naves e Stella Moraes)

Grupo 4: As ambiências do (uso) misto (reverberações no espaço público)
(Victor Telles, Marina Moreira, Vinicius Bustani, Vitória Marechal, Carolina Castro, Ferdinand Maigre e Constance de Regloix)

 
Quadro com a questão (síntese) de cada grupo a ser trabalhada ao longo desse semestre 

No dia 25 os grupos foram liberados para fazerem pesquisa bibliográfica, e voltariam ao atelier na metade da aula para divulgação à turma dos textos a serem debatidos nas duas aulas seguintes: 30/agosto (grupos 1 e 2) e 01/setembro (grupos 3 e 4). Nessas aulas também seriam apresentados e analisados os projetos propostos pelos grupos, articulando todo o debate com as questões. Pedimos aos alunos que escrevessem também um pequeno texto-síntese do debate/ apresentação para que pudéssemos disponibilizá-los no Blog.

Quadro com a escolha dos textos para debate feita por cada grupo

JULHO | Encerramento do semestre 2011.1

JULHO 

AULA 34 (dia 12, terça-feira) - AULA 35 (dia 14, quinta-feira)


Continuando com as postagens, eu e João tentaremos completar o nosso "diário de bordo" com uma síntese das últimas aulas do semestre passado, que se seguiram ao workshop com a equipe do Laboratório CR CRESSON CNRS - França e o Laborátio Urbano (PPG-AU/FAUFBA).


De acordo com nosso calendário de aulas, na aula do 12 de julho foram feitas tanto a avaliação do workshop como do semestre em atelier como um todo. Os alunos também entregaram a resenha do livro "Quando a rua vira casa", de Carlos Nelson Ferreira dos Santos e Arno Vogel.

Na avaliação da disciplina, os alunos manisfestaram suas opiniões sobre o que foi bom e o que faltou durante o semestre; suas expectativas para o semestre seguinte. Foi falado sobre a carga horária por vezes "curta" para desenvolver determinadas etapas do processo de trabalho e também sobre a o resultado final das cartografias produzidas (e a consequente credibilidade que há nas suas informações, que acabam "virando verdade").

Colocou-se também uma questão importante: continuar ou não a trabalhar na Avenida Sete? Entendendo com isso a possibilidade de extrapolar o conhecimento adquirido nos "quadrados" para demais áreas da cidade; ou até mesmo aprofundar esses mesmos conhecimentos em áreas já estudados na própria Avenida Sete - "mapear tudo de novo em outras áreas? Usar os dados já mapeados na Avenida Sete em outro lugar?": o certo é que os próprios grupos decidiriam o que fazer. Não daríamos às equipes nem área nem programas prévios; com o que fizeram ao longo do semestre, os grupos seriam capazes de identificar as questões importantes de trabalhar (4 grupos = 4 questões) - e, pensando em cidade, decidir o que, onde, como e de que maneira iriam trabalhar. Tudo de acordo com a análise da aplicação das questões sintetizadas no final do semestre. A partir dessas questões, seriam, então, definidas as áreas de trabalho e também as escalas de trabalho, que poderiam ser distintas entre os grupos. Os grupos, por sua vez, começariam o semestre como grupos, mas dividiriam-se em duplas ou trios em meados do semestre para aprofundar as propostas projetuais que se seguiriam.


Os alunos pediram que, ao longo do próximo semestre, fossem debatidos alguns textos e analisados alguns projetos de espaços públicos como base para o processo seguinte, e que tivéssemos mais conversas sobre o andamento do trabalho, assim como essa última conversa de fechamento do semestre. Portanto, foi definido que começaríamos o semestre com a discussão do texto "A força do lugar", de Milton Santos. O semestre seguinte seria dividido, basicamente, em dois meses para definir a proposta de trabalho e mais dois meses para desenvolvê-la.


Na aula seguinte, dia 14 de julho, foram divulgadas as notas finais do semestre.

sábado, 29 de outubro de 2011

...RETOMANDO: 2011.2

 [JULHO-AGOSTO-SETEMBRO-OUTUBRO]

Caros todos,

Como o subtítulo acima sugere, são já mais de três meses desde a última atualização do nosso Blog. De lá pra cá muita coisa aconteceu em atelier, e faz-se a hora de compartilhar/ registrar todas essas atividades e discussões. Justifico  a desatualização do Blog com dois motivos. O primeiro deles - e que é o mais "aceitável", digamos assim - é que tanto eu como João não temos freqüentado o atelier às terças-feiras, como vocês têm percebido: este semestre estamos cursando uma disciplina no mestrado em um horário que coincide com o de atelier. Mas, dentro em breve, retornaremos a freqüentá-lo integralmente, uma vez que a referida disciplina do mestrado está sendo oferecida de maneira condensada, e assim nossas aulas lá terminarão em duas semanas. O segundo motivo é que as tentativas que tínhamos feito até então de que a turma nos ajudasse com as informações/ atualizações do Blog (a partir de pequenos textos que "resumissem", de alguma forma, algumas atividades principais desde o início do semestre) não funcionaram tão bem, pois nem todos os grupos nos enviaram o material solicitado - o que não quer dizer que vocês tenham "escapado", pois ainda neste final-de-semana entrarei em contato com cada grupo, individualmente, por e-mail, para "cobrar", desta vez com bastante propriedade, o tal material.

Frente a essas colocações, está mais do que na hora de continuarmos com as postagens. De todo modo, o semestre, pelo que temos acompanhado, tem mostrado um avanço muito satisfatório nas atividades em grupo e na percepção e proposição dos elementos de estudo. Nos posts seguintes tentarei fazer "aquele resumo" do que vem acontecendo no atelier desde o dia 16 de setembro (1º dia de aulas desse semestre).

Por enquanto, escrevo este texto re-introdutório, e aponto para a nova imagem no cabeçalho do Blog: o semestre passado foi tão rico e tão intenso com nossas andanças pela Avenida Sete que achei nada mais do que justo "re-inagurar" nosso Blog com uma das imagens que, na minha opinião e vivência, simboliza fortemente os conflitos e as partilhas daquele espaço cheio de palavras: mistura, muvuca, limites... e por aí vai. Fiz também um pequeno ajuste no layout: ao invés do branco-e-amarelo da escrita, optei agora pelo branco-e-verde-oliva.

E assim vamos construindo nossa longa caminhada de atividades em atelier este ano.

Alerto também sobre o plano atualizado da disciplina, que já está disponível (João enviou por e-mail para o grupo); e sobre a apresentação de trabalhos do dia 17 de novembro: o nível de detalhamento e de representação é exatamente o quanto mais vocês conseguirem produzir. Estamos em um bom caminho: se olharmos para trás e percebermos tudo o que foi produzido desde março veremos o processo brilhante no qual todos estamos inseridos em prol de compreendermos cada vez mais a arquitetura e a cidade - e o nosso papel de arquitetos urbanistas.

Um grande abraço,
Osnildo.

domingo, 10 de julho de 2011

WORKSHOP: DIA 5

[WORKSHOP - DIA 5: 08 de julho/2011, sexta-feira]
Manhã 
Trabalho interno grupos (síntese e análise inicial das experiências Piedade para apresentação na 6a feira a tarde)
15hs - PPG-AU/FAUFBA 
Encontro final das equipes, conclusão dos trabalhos do workshop, síntese da semana, perspectivas da pesquisa, debates

Como na manhã de quarta-feira, a primeira parte do dia foi reservada para que os grupos se reunissem para trabalhar internamente. Desta vez, o objetivo foi alinalisar e sintetizar inicialmente as experiências dos percursos noturno e diurno na Piedade. Juntamente com a síntese iniciada na quarta-feira, essa síntese seria apresentada na parte da tarde, durante a conversa de encerramento das atividades do workshop.

Pela tarde, as quatro equipes apresentaram, cada uma a sua vez, suas respectivas sínteses. Relatarei as sínteses pela ordem em que se deram as apresentações, começando pelo grupo 1 (de Paola), passando pelos grupos 2 (Osnildo) e grupo 3 (João), e terminando com a conclusão feita pelo grupo 4 (equipe francesa, de Rachel).
(Por questões de organização interna, tínhamos nos dividido todos os partcipantes do workshop em quatro equipes para o desenvolvimento dos trabalhos, tendo como "representantes" das equipes brasileiras a prof. Paola, eu e João - tirocinantes da disciplina Atelier 5)

Encontro final das equipes, conclusão dos trabalhos do workshop, síntese da semana, perspectivas da pesquisa MUSE, debates

Síntese Grupo 1 (Paola Berenstein, Amine Portugal, Diego Mauro, Fabiana Britto, Marina Barreto, Marina Moreira, Victor Teles)

No Porto da Barra, a equipe percebeu, tanto durante o dia como pela noite, grandes faixas de ambiências, que se expandem e contaminam as demais: faixas predominantes, outras de transição e também faixas "ressoantes". Todas elas se referem a comportamentos e não a usos do espaço. Durante o dia, a ambiência da praia se expanderia tanto para a calçada oposta à via como para a praça do Patriarca como faixas de transição. De noite, essas faixas de transição seriam as próprias ambiências das faixas predominantes.

Já a Piedade permitiria um "andar em espiral" pela área, criando o que o grupo chamou de "zonas de atração" distintas: à noite, há a presença de zonas de atração ligadas à permanência nos espaços; durante o dia, com as pessoas espalhadas pelo espaço e os seus movimentos, há trechos de atração ligados ao uso.

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Síntese Grupo 1: Porto da Barra

 Síntese Grupo 1: Piedade Noite

 Síntese Grupo 1: Piedade Dia


Síntese Grupo 2 (Osnildo Wan-Dall Jr., Daniel Sabóia, Flavio Marzadro, Mélanie Métier, Patrícia Almeida, Priscila Lolata, Tiago Schultz)

O nosso grupo representou cada um dos percursos com uma cartografia que pudesse mostrar, como sentimos as diversas ambiências dos espaços (não era a nossa intenção mostrar apenas os usos dos espaços). O "desenho" das cartografias tentam demonstrar o percurso feito por nós, a partir de fragmentos (detalhes) das fotografias tiradas e dos croquis realizados pelo grupo como registro das caminhadas, e têm como um dos resultados mais importantes a diferença de iluminação, texturas e uso dos espaços.

Foi gerado um grande debate acerca dos termos "representação" (falsa ideia de representar a mesma coisa) e "tradução" (sabe-se que há uma interpretação necessária) dos espaços que percorremos, bem como o meio utilizado para representar as ambiências - estritamente visual, apesar de querermos, com as imagens, passar as ideias de odores, tato, etc. Com as cartografia.

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Síntese Grupo 2: Cartografia Barra Noite

 
Síntese Grupo 2: Cartografia Barra Dia
 
 
Síntese Grupo 2: Cartografia Piedade Noite

 Síntese Grupo 2: Cartografia Piedade Dia


Síntese Grupo 3: (João Pena, Anderson Silva, Eduardo Carvalho, Lindomberto Ferreira, Laila Bouças)

Sem necessariamente fazer a distinção entre as temporalidades "noite" e "dia", a equipe tratou de transcrever em algumas palavras-chave as suas experiências. No Porto da Barra, chegaram a duas palavras-chave: sinestesia (o lugar aflora os sentidos, há a contemplação da paisagem) e hospitalidade (há a sensação de bem-estar no local e a relação entre as pessoas).

Na Piedade, a palavra escolhida foi "transição", onde a Praça seria a transição de fluxos, do frenetico ao mais lento: o centro da Praça é mais lento, mais sereno, enquanto suas bordas são uma especie de faixa de transição entre essa "lentidão" e a movimentação acelerada das Av. Sete e Joana Angélica, especialmente com a presença de bancos em todo o seu perímetro. Além dessas características, a Praça recebe também certa pressão pacificadora, cuja presença da grade é bastante representativa de resistência a esse processo (uma vez implantada, a grade cria a apropriação de marginalização). 


Síntese Grupo 4 (Rachel Thomas, Gabriel Bérubé, Stéphane, Suzel Balez, Maria Isabel, Menezes)

A apresentação da equipe francesa se deu pelo blog desenvolvido para as experiências do workshop - a fala da equipe foi muito mais no sentido de concluir as atividades do que sintetizar suas experiências nos percursos. Segundo a equipe, os textos e as imagens postadas no blog dariam  uma ideia de ambiência dos locais estudados, a serem complementados posteriormente com outros meios de mostrar as experiências - o que tornaria possível ilustrá-las de fato. Seguiu-se um debate sobre a realidade/ficção de uma imagem e a construção de uma noção de experiência não vivida pessoalmente (havia, durante a semana, uma integrante do laboratório CRESSON fazendo comentários e observações no blog acima citado).

A equipe falou sobre os protocolos metodológicos da pesquisa e a quebra (justificada) de um quesito: inicialmente, os integrantes da equipe francesa deveriam estar divididos nas equipes do workshop; optous-se o contrário por questões de tradução das conversas, visto que talvez nem sempre fosse possível contar com um integrante-tradutor nas equipes.

Como sugestão para perspectivas futuras da pesquisa MUSE, ficou, entre outras, a ideia de testar, num segundo momento, as entrevistas com um número reduzido de integrantes (entrevistador+entrevistado), para evitar o desvio de percurso dos interlocutores, bem como não concentrar as entrevistas num único dia. Foi sugerido à equipe francesa que, antes de finalizaram as análises do workshop, que nos mostrasse o material colhido durante a semana para que possamos contribuir de alguma maneira nas conclusões das atividades.

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Gostaria de chamar a atenção para o fato de termos tido, durante toda a semana, a ajuda importante de tradução dos alunos de atelier Mélanie e Vinícius, além de Maria Isabel (CRESSON) e dos professores Paola e Eduardo. E também gostaria de ressaltar que o workshop foi também uma atividade de extensão acadêmica, contando com certificados de participação para os alunos previamente inscritos na atividade.